As semanas passam, os dias voam, a terra gira em torno do sol. Uns ganham, outros perdem, a teoria política do zero transborda. Continuamos à viver.. Isso é, continuamos a viver ou aprendemos a sobreviver? Em tantas dificuldades circunstanciais, tanto sofrimento e prazer, até esquecemos a identidade da vida. Não a identidade como ser, como ser social,como sociedade, nem a identidade poética da vida, do ser na vida, mas uma estrita identidade, uma identidade não muito aplicável a qualquer argumentação filosófica, uma identidade não técnica , uma identidade estritamente humanitária. Viver talvez seja um ato egoísta e, até pode ser deplorável se realmente o é, mas se pensarmos de um ponto de vista tão pessimista, não cairemos em mais problemas? claro que se realmente é assim, isso é, viver seja uma luta constante (pelo menos, na situação dada), então temos que pensar na solução. Antes de aceitar o pressuposto pessimista de uma identidade da vida, temos que nos perguntar o que é a vida?; Mas a pergunta, nesse texto, cabe à ir além, isso é, ao lado moral. Uma questão simples: o que nos faz sentir que vivemos e não sobrevivemos? E o que mudar nesse ano ? ou que lutar para mudar?

A questão não é um ensaio nem um tratado, e o texto acima serve apenas para reflexão filosófica, isso é, empatia, questionamento, diálogo, conceito, pensar.. como pode ver, o título é "Feliz ano novo", e o texto, de forma dialética, apenas serve para podermos refletir o que é a vida, como se dá a vida, pra que viver? por quê viver?
Não cabe à mim responder a indagação tão profunda e tão subjetiva, mas não podemos esquecer da subjetividade!!! o ser humano é um ser histórico, que idealiza, que projeta, que tem sonhos, ou pelo menos, assim esperamos...

Eu espero que o próximo ano seja cheio de novidades e, que essas novidades nos deixem viver melhor, e não apenas sobreviver. Que os sonhos de todos os leitores do blog sejam realizados, que encontremos novas fontes de amizade, que o amor nasça para os necessitados e a paz reine para todos.

O ano de 2011 foi o ano mais infeliz da minha vida, não presenciei bons momentos, não tive tanta felicidade quanto o ano de 2010, mas não deixei de ter a grande ajuda de amigos, como Guilherme Marthe, Pedro Gomes, Lucas Stanzani, Lucas Brilhante, Tainá, Giovanna e até reencontrei um grande amigo do passado, o Keppe. Sobretudo, o ano não foi ruim em um todo, pois, foi o ano que mais filosofei, isso é, não se aprende filosofia, aprende-se a filosofar, em outras palavras, foi o ano que mais estudei filosofia e também foi o ano que fui reconhecido pela primeira vez como filósofo (Meu amor pela filosofia vence meu amor à música). Tive grandes reflexões, diálogos, pensamentos, grandes anotações e notáveis discussões filosóficas com o Guilherme Marthe, Ralston,Klaus,Cecília, Leão e muitos outros que valeram muito à pena. O ano também foi marcado, pelo meu gosto exuberado pelo cinema! Grandes filmes, se não os melhores eu cheguei a ver.. Godard, Truffaut passaram a ser os meus diretores prediletos!
Foi um ano, em suma, formado pelo conhecimento, pela maturidade da minha pessoa e pela presença fortemente marcada por amigos e por tremendas horas de stress de estudo e trabalho.

Quanto ao blog, pretendo, voltar a postar com mais quantidade e acima de tudo, qualidade. Pretendo modificar algumas coisas no blog e convidar mais pessoas, fazendo que aumente a qualidade dos posts e melhore também a quantidade de leitores.


Agradeço pelo ano de 2011 à todos que ajudaram no blog,aos meus amigos, ao meu Pai que me incentivou a escrever no blog e a todos que escreveram posts, não me esquecendo aqueles que comentaram também! Acredito que o ano de 2012 terá grandes mudanças positivas nesse blog e espero que gostem!

Quatro músicas de presente:








E por final:




That's how it starts.
We go back to your house.
We check the charts,
And start to figure it out.

And if it's crowded, all the better,
because we know we're gonna be up late.
But if you're worried about the weather
then you picked the wrong place to stay.
That's how it starts.

And so it starts.
You switch the engine on.
We set controls for the heart of the sun,
one of the ways we show our age.

And if the sun comes up, if the sun comes up, if the sun comes up
and I still don't wanna stagger home.
Then it's the memory of our betters
that are keeping us on our feet.

You spent the first five years trying to get with the plan,
and the next five years trying to be with your friends again.

You're talking 45 turns just as fast as you can,
yeah, I know it gets tired, but it's better when we pretend.

It comes apart,
the way it does in bad films.
Except in parts,
when the moral kicks in.

Though when we're running out of the drugs
and the conversation's winding away.
I wouldn't trade one stupid decision
for another five years of lies.

You drop the first ten years just as fast as you can,
and the next ten people who are trying to be polite.
When you're blowing eighty-five days in the middle of France,
Yeah, I know it gets tired only where are your friends tonight?

And to tell the truth.
Oh, this could be the last time.
So here we go,
like a sail's force into the night

And if I made a fool, if I made a fool, if I made a fool
on the road, there's always this.
And if I'm sewn into submission,
I can still come home to this.

And with a face like a dad and a laughable stand,
you can sleep on the plane or review what you said.
When you're drunk and the kids leave impossible tasks
you think over and over, "hey, I'm finally dead."

Oh, if the trip and the plan come apart in your hand,
you look contorted on yourself your ridiculous prop.
You forgot what you meant when you read what you said,
and you always knew you were tired, but then,
where are your friends tonight?

Where are your friends tonight?


Parece até ingenuidade da minha parte quer refletir, discutir, comentar e até mesmo criticar alguns textos de filosofia sem ter ao menos um pouco de método. O ponto não é tão simples de se enxergar e muito mais complicado do que se parece. Concerne uma grande quantidade de críticas quanto a aplicação de um método. Existem vários modos de filosofar e, um dos modos mais simples é ler, repensar, explicar, ou/e comentar. O que concerne ao tema desse post é justificar a utilização de uma método determinístico ou não de um tema x, de uma tese a, de argumentos z e de um todo completo.

Um dos primeiros posts desse blog amador de filosofia, foi a tentativa um pouco frustrada de tentar conceitualizar a filosofia. Não me atrevi a ir mais além da conceitualização, perante ao fato de que a filosofia é um mundo conceitual vasto e amplo, sendo que se é pra conceitualizar corretamente, no mínimo deveria passar um arcabouço teórico para os neófitos de "plantão", isso é, a história da filosofia como erudição ao entendimento dos comentários, uma série de dicas propriamente ditas para a análise interpretativa de um texto filosófico, noções filosóficas etc. Por essa via, e como o fundamento do blog tem o objetivo de expor conhecimento, reflexões, críticas e discussões filosóficas, trago à vocês dois livros, um como ferramenta para base do entendimento de textos que posteriormente postaremos e outro, uma ferramente útil perante a investigação filosófica.

Método?

Devemos nos colocar em frente à um método para a análise de textos? deveríamos ler um texto sem por menores, sem o maior critério de avaliação? Pode-se muito bem ler vários textos de filosofia sem uma leitura lenta e detalhada, como podemos muito bem ler textos filosóficos rapidamente, sem uma anotação, sem ter ideia da tese ou tema do texto, muito menos a argumentação do que se trata. O critério cai em nível de "academia", podemos ler um texto como filósofos, analisando tese, tema, noções, argumentação e conclusão, como podemos ler um texto e entender ele como um todo, sem precisar destrinchar. A escolha de tais modelos reflete na questão de aplicação, contendo a explicação, comentário e crítica. A explicação irá se restringir a análise apenas do texto que se lê, o comentário já é mais vasto, tem o pressuposto de entendimento sob outras obras e não se expõe da mesma maneira que a explicação e a crítica consiste um pouco dos dois, mas como um enfasagem antitética, ou sintética. Lembro com enfase, que isso depende muito do autor escolhido na leitura e no estudo, em outras palavras, não se lê Kant, se estuda Kant, pode-se ler Espinoza, Nietzsche, Platão etc, sem ter o trabalho de destrinchar o texto como análise.

O primeiro livro é a metodologia filosófica de D.Folscheid. O texto concerne todo uma método(Um pouco cartesiano) para o entendimento de um texto e até mesmo como escrever um texto. Sei que as vezes, o processo pode ser natural, mas para aqueles que querem aprofundar...

O segundo texto é de José Cunha, "Investigação filosófica". O texto é um pouco mais didático e mais "legal" que o primeiro e, até mais natural.

Como ler um texto filosófico à grosso modo?Ler atentamente e destrinchar em: Tema(do que se trata), Tese(do que se afirma, ou se nega), Noções(conceitos, ideias), Planos(momentos, "partes") e finalmente conclusão e argumentação.

Uma semana apos assistir ao novo filme de Almodovar, "A pele que habito", permaneço pensando.

O filme trata com destreza as dificuldades que suas duas personagens principais têm com suas imagens.
Sua trama extremamente rica em detalhes e em questões psicologicas nos prende até o final, e por mais alguns dias.. Da o que pensar.


Nos ultimos 50 anos, pelo menos, vivemos uma cultura de imagens, na qual devemos (ou deveriamos?) exibir uma imagem correspondente aos nossos anseios materiais. Adultos devem exibir (literalmente) seu sucesso e independencia, jovens devem exibir sua revolta, enfim.. Cada um expondo suas ideologias e status...
O que acontece quando ha um exagero, um profundo culto à imagem pura e simples, é a abstração do que ha por tras, no interior das pessoas.. Julgamos o livro pela capa. E todos sabemos que muito além da imagem que representamos ha uma infinidade de outras caracteristicas e interesses muito mais profundos que simplesmente não podem ser deduzidos de nossa "imagem  publica".

Antes de defender com todas as armas sua imagem, ou de criticar a do outro, procure perceber e se questionar o que o leva a se mostrar de tal maneira, quais são suas influências? O que esta querendo afirmar com esta imagem? O que esta tentando esconder com essas mascaras?

Qual é afinal, a pele que tu habitas??



Cecília Olichon

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Blog formado por estudantes abordando temas culturais como cinema, filosofia, música, tecnologia, arte, etc.

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