Banda excelente, conheci ela pela MTV, mas tudo bem, a banda continua sendo ótima, eles tem um estilo meio Indie, ( sem rotulação) mais eles lembram um pouco de Artic Monkeys com The libertines...
Os caras são de West London, Inglaterra, foram muito influenciados por Joy Division...


Kings of Leon é uma das minhas bandas prediletas, é claro que hoje em dia a banda está muito fraca, influenciada pela mídia, oque de fato é ruim...
Mas essa música ''Wicker Chair'' faz parte do tempo em que Kol era excelente, vale a pena ouvir, e curtir um bom som deles...

Ah quase me esqueço, essa música eu dedico para mim hahahahahah

A letra:

In your little white wicker chair
Unsuspicious NOBODY cares for you
You're so fucked up again
You laugh at nothin' in the pouring rain
Try to tell yourself you're not insane
You fool, I hate you sometimes

Hey, you know it ain't coincidental that you're lost in place
It's drippin' off your face, and you're losin' your preciousmind

Send me a postcard if you get that far
You got a couple pennies in your rusty jar
The truth you've been gone for awhile
It's hard lookin' at you when you look that way
With your one night stands and your sleep all days
Ooh you're such a slut sometimes

Hey, you know it ain't coincidental that you're lost in place
It's drippin' off your face, and you're losin' your preciousmind

You're losing your mind

Eu era jovem e louco. Tinha milhões de planos na cabeça. Milhões de besteiras na cabeça. Começara a escrever esse pequeno conto, que talvez se tornaria um livro. Mas todos os planos (besteiras) foram-se embora. Pois é, talvez isso aconteça com todos. Escrevi no total de 13-14 páginas, nada muito feliz. Nada muito triste. Mas tudo teve um signficado pra mim. Bom, vou colocar apenas um trecho do qual eu gosto. (:

8° Capítulo - O mundo como ele é


Lá estava ela. Com suas presilhas, cantava, enquanto caminhava em direção ao parque, onde encontraria o jovem que tanto gostava, que tanto lhe fazia feliz mesmo sem conhecê-lo, o amor da vida dela.

Era um fim de tarde lindo, o sol estava se pondo, os pássaros cantavam ao som do crepúsculo, era algo diferente de tudo.

Angéline caminhava quando viu um homem.


O fim do mundo

Pense em uma pessoa,

essa pessoa não tem rosto,

essa pessoa não tem voz,

não tem alma.

Ele rasteja por comida.

Tente enxergar isso dentro de você.

Pensa que sabe como é ter seus sonhos perdidos?

Acabados?

Ele sabe.


Lá estava ela.

De fronte para um moribundo, um ser que fora rejeitado pelo povo. Até mesmo pela própria morte.

- Mon petit. Minha pequena, não poderia me dar um pouco de pão? - Era um senhor, meio calvo até. Barba branca como a do papai Noel. Tinha em seu corpo alguns poucos pedaços de pano. Sua expressão era de puro medo.

Medo do que ainda poderia estar por vir.

Angéline nunca havia visto tal ser, ela não conhecia a pobreza, ela vivera trancafiada. Ela não demonstrava piedade, muito menos dó. Ela se curvou perante o senhor e saiu caminhando.

Lá se fora o pão do dia.

Quando o velho se dera por conta ela já tinha sumido entre os bancos e árvores. Em busca de seu amado.

Lá estava o garoto, com o acordeon em mãos. Pronto para tocar.

Ela se aproximou, sentou-se a seu lado. Não eram como os casais normais.

Ele se pôs a tocar.


Imagine uma melodia.

Pense em quem você ama.

Procure não se magoar.

Chore.


Ao fim das variadas notas, ela se aproximou.

- Obrigado.

Eu te amo.

- Vous même retourné, Angéline. Você voltou mesmo, Angéline. - Seus olhos brilhavam, como o fim de tarde. Mal ela sabia, que a partir daquele momento. Olhando nos olhos dela. Ele a amaria.

Amaria, como nunca amara ninguém. Não se trata de qualquer amor. É como se fossemos pequenas partículas de sabão. Muitas vezes duas bolhas se juntam e caem juntas no chão.

Devo estar me expressando mal. È como se estourassem juntas, de paixão. Fossem atraídas umas pelas outras.


O que estou dizendo?

São apenas bolhas, oras.








I'm tired
of everyone I know
Of everyone I see
on the street
and on TV, yeah

On the other side
On the other side
Nobody's waiting for me
On the other side

I hate them all
I hate them all
I HATE MYSELF for hating them
So I'll drink some more
I love them all
I'll drink even more
I'll hate them even more than I did before

On the other side
On the other side
Nobody's waiting for me
On the other side

I remember when you came
You taught me how to sing
Now, it seems so far away
You taught me how to sing

I'm tired of being so judgmental of everyone
I will not go to sleep
I will train my eyes to see
That my mind is as blind as a branch on a tree.

On the other side
On the other side
NOBODY's waiting for me
On the other side

Minha visão de mundo é bem pessimista como percebem..
''Everyone's afraid of their own life
If you could be anything you want
I bet you'd be disappointed, am I right?
No one really knows the ones they love
If you knew everything they thought
I bet that you'd wish that they'd just shut up''



Posso estar só
Mas, sou de todo mundo
Por eu ser só um
Ah, nem! Ah, não! Ah, nem dá!
Solidão, foge que eu te encontro
Que eu já tenho asa
Isso lá é bom, doce solidão?

Composição: Marcelo Camelo

bom... Oi todo mundo :) Como vai a vida? Bom estou aqui, eu, o cara aleatoriamente randominico, para compartilhar um texto, muito, muito interessante de um dos individuos mais intelectuais que eu ja conheci em pessoa. Esse seria o meu professor de redacao da minha epoca de colegio. Leiam o texto e compartilhem seus sentimentos :D


Já fazia três horas que ele estava sentado naquele banco, quase imóvel, olhando o movimento da praça tomada de crianças a brincar. Era uma tarde de janeiro. O sol desfilava toda a sua majestade, amorenando a pele das pessoas. Ainda bem que ele sempre saía com seu chapéu, companheiro de tantos anos. Por que comprar outro? Sentia que não lhe restava muito tempo, apesar de dizerem que estava bem conservado. Humpf! Ele não era azeitona para ficar em conserva! Os anos haviam sido gentis com seu Manuel, isso sim! Aos setenta e dois anos, ainda era um homem robusto. O rosto comprido de traços fortes carregava olhos claros que tinham se tornado tristes e melancólicos com o passar das estações. Nos lados da cabeça, os cabelos brancos traziam a experiência adquirida nas vitórias e derrotas que a vida lhe impusera.

Levantou-se com a ajuda da bengala de carvalho que ganhara de sua neta havia cinco anos. Na verdade, só precisava dela para se pôr de pé, pois andava normalmente sem apoio algum – exceto nas horas em que vinha a tontura. Começou, então, a caminhar em direção a sua casa, que ficava a uns oitenta metros de onde estava. Era uma construção simples, bege, com um pequenino jardim na parte da frente, no qual grandes botões de rosa reinavam absolutos. Ao chegar lá, seu Manuel abriu com dificuldade o portão verde e entrou a passos vacilantes. De imediato sentiu a atmosfera pesada do lugar.

- Pai, até que enfim!

Ele atravessou a cozinha em silêncio e entrou no seu quarto.

- Ah, não tem jeito, mesmo – diz a filha, balançando a cabeça.

Já no seu cantinho, ele se encontrou novamente com as fotos, bilhetes, cartas e tudo o mais que podia trazer recordações de uma época cheia de felicidades. Ali é o seu retiro, uma espécie de máquina do tempo que o faz viajar de volta ao passado.

Há muito tempo a idéia vinha martelando em sua cabeça, cada vez mais forte, como se tentando convencê-lo da sua necessidade. Seu olhar passeou pelos retratos que enfeitavam a cômoda sem se deter em nenhum. Sentado na beirada da cama, ele repassou mentalmente os detalhes do plano. Devia ser a milésima vez que fazia isso, mas nunca era demais, pois qualquer erro punha tudo a perder. Continuava metódico como sempre fora. Para sua filha, ele já estava senil, inútil. Melhor assim. Uma parte sua havia morrido com Laura. Não existia quase nada com que se importasse, até algumas semanas atrás.

Naquele dia, fazia três anos desde a morte dela. Ele passara a manhã inteira na igreja, rezando. Na hora do almoço, sua neta – a única coisa boa da casa, embora a mãe a estivesse estragando – perguntara-lhe:

- Vô, quando o senhor conheceu a Vó Laura?

Seu Manuel parara de comer e olhara a garotinha do outro lado da mesa. Sorrira. Então, baixara a vista para a comida no prato e, olhando através do pedaço de frango, respondera:

- Conheci sua avó em 1943, Sheila. Durante a Segunda Guerra. Eu estava parado numa banca de jornais, vendo as manchetes para saber o que estava acontecendo pra lá do Atlântico. Foi quando ela chegou e parou bem ao meu lado. Olhei para seu rosto. Era lindo. Pediu um jornal. Não hesitei. Ofereci-me para pagar. Ela aceitou. Dois anos depois também aceitaria meu pedido de casamento.

- E como foi?

Ele dera outro sorriso e continuara:

- Naquela época, morávamos no interior, numa cidade bem pequetitica, mas maravilhosa. Havia um lugar secreto que chamávamos de “recanto”. Pouca gente sabia que no alto de um daqueles morros existia um lugar tão bonito e tranqüilo daquele jeito. Parecia ter sido feito para nós: a relva em que pisávamos descalços, as árvores que nos abrigavam em suas sombras, a vista maravilhosa do sol poente... Era perfeito. Sempre íamos até lá nas tardes de domingo. Naquele dia especial eu estava decidido. Era ali ou nunca! Ela, de pé e de costas para mim, olhava a cidade lá embaixo; eu, sentado na grama, olhava o contorno do seu tornozelo.

Sorrira um sorriso de criança faceira. A neta não se agüentava:

- E aí?

Naquele momento, ele via além da parede.

- Saiu de uma vez só, com a cara e a coragem: “Laura, você quer se casar comigo?” Ela não se moveu. Ficou assim pelo que me pareceu uma vida inteira. O medo me atingiu como nunca antes. Tive suor frio, dor de barriga, calor, falta de ar... Tudo naquele instante. Quando se voltou para mim, notei a lágrima que deslizou pelo rosto e caiu na terra a seus pés. Ela sorria. “É o que mais quero neste mundo”, respondeu enfim. Posso dizer que aquele foi o momento mais feliz de toda a minha vida.

- Puxa, Vô. Que bonito!

O almoço acabara, mas a idéia permanecera na cabeça dele. Tinha de voltar àquele lugar. Precisava ver como estava agora, depois de tantos anos. Afinal, fariam Bodas de Ouro, se ela estivesse viva.

Seus olhos pousaram nas pequenas esculturas sobre o armário. Havia conseguido o dinheiro para a viagem vendendo uma das pequenas estátuas sem o conhecimento da filha, que sempre pegava tudo para “comprar remédios para ele”. Sairia escondido bem cedinho no dia seguinte, a tempo de tomar o ônibus das oito horas.



Acordou com a freada do ônibus. Ouviu o motorista gritar alguma coisa, mas não conseguiu entender o quê. Olhou em volta, percebendo que tudo estava como há alguns minutos atrás, pouco antes de adormecer. Ajeitou-se na poltrona reclinável e passou a observar o cenário que deslizava rapidamente lá fora. Faltava pouco para chegar. Sentiu um frio na barriga. Há quanto tempo não tinha uma sensação dessas? Com certeza, anos.

Quase não reconheceu a cidadezinha da sua juventude. No lugar de campos floridos, viu enormes prédios que serviam de hotéis para os visitantes. Das casinhas antigas, com o jardinzinho na frente e a areazinha para conversar com os amigos, pouco sobrara. A pracinha tinha encolhido para dar espaço a mais construções. Embasbacado, começou a passear por alguns quarteirões. Como tudo havia mudado! Mesmo assim, todo lugar trazia-lhe lembranças nas quais não hesitava embarcar, ficando, às vezes, minutos parado na calçada, imerso em pensamentos.

Não custou a encontrar a trilha que dava para o lugar secreto. Demorou-se muito mais que na mocidade, pois as pernas pareciam não querer obedecer. Parou para respirar várias vezes durante o trajeto, usando o chapéu para se abanar. Ao chegar ao topo, sentiu o coração disparar dentro do peito. Nunca as memórias daquele tempo haviam sido tão fortes como agora. Seu Manuel foi assaltado por uma leve tontura. Quanto tempo não passaram ali, conversando sobre o futuro, de mãos dadas, um beijo roubado de vez em quando...

Então, começou a reparar no lugar. Tudo estava como antes, exceto por uma coisa: aquela árvore não deveria estar ali, ele tinha certeza. Tentou precisar quantos anos ela teria. Achou que fossem muitos, pois era a mais frondosa e bonita dentre todas. De repente, algo lhe passou pela cabeça. Seria possível? Afobado, ele tentou se lembrar de onde sentara naquele domingo. Rapidamente, achou o local e com o auxílio da bengala colocou-se na mesma posição de anos atrás. Olhou para a árvore. Boquiaberto, percebeu que ela estava no exato lugar em que a sua Laura estivera no momento do pedido de casamento.

No mesmo lugar em que havia caído a lágrima.

Seu Manuel sorriu.


Até ontem, antes da virada cultural, eu nem sabia da existência desse cd, mas depois de ter ido no show dele, eu gostei muito, o cd é bem estilo MPB com um toque de Folk...
é um dos cds que você deveria Baixar....


Download AQUI

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