Baseado em uma obra de Lourenço Mutarelli, dirigido por Paulo Machline, o filme "O natimorto" foi lançado em 2009.

A história que envolve um caçador de talentos, uma cantora de ópera, café e muitos cigarros, pode surpreender o cinéfilo. Dramático e extremamente poético, a obra de Lourenço Mutarelli explora o lado nostálgico da vida, remetendo a grandes contos ao decorrer do roteiro e colocando em ênfase teorias sobre os sentidos da vida.

O filme envolve uma certa crítica ao esoterismo, uma forte analogia ao simbolismo e outros temas eloquentes. A referência ao cigarro chega a ser até poético durante todo o longa. O natimorto lida também com diálogos bem elaborados, filosóficos e devaneios ao pé da letra. O roteiro envolve muitos pensamentos do protagonista, alguns pensamentos colocam em xeque questões da vaidade, do amor, da solidão e como um todo, da vida.

Em termos artísticos o filme deixa um pouco a desejar. O artista principal, no começo do filme, parece um amador, e a atriz parece forçar um pouco o papel, em suma, atores não estão envolvidos no filme. A fotografia também não é nada especial, alguns efeitos podem atrair um pouco, mas nada que nos cause um espanto. O que destaco para o filme é o roteiro do filme, isso é, o livro e toda a história.

É um bom filme, frases marcantes, história interessante, mas poderia ter sido melhor.

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