Mais um filme inusitado nacional, com uma filosofia engasgada endógena. O cheiro do ralo é um filme dirigido por Heitor Dhalia, com Selton Mello, e com a ''bunda'' maravilhosa de Paula Braun.
Para quem entende de economia, o filme pode ser bem interessante, basicamente um filme de negociação, mas que no fundo, tem-se, a teoria marxista fetichista.Além de explorar campos da filosofia, na questão da natureza humana, o diretor, roteirista soube colocar pontos de psicologia e principalmente o fetiche, teoria elaborada pelo Marx, futuramente aprofundada pelo Adorno da escola de Frankfurt.
Mas, mesmo que você não entenda absolutamente nada de Marx, ou filosofia, o filme continua sendo muito surpreendente para aqueles que amam cinema, e o mais interessante de tudo é o fato que o filme é nacional.
A trilha sonora do filme também é relevante, sem contar que a Selton Mello é um ótimo ator.
Esse filme é um filme para se ver sozinho, para poder pensar, nada de ver com uma turma unida, ou com namorada, não dá certo (acredite, quando ver você vai entender)





Eu estive acompanhando este filme desde que ele era apenas um boato e seu enredo uma especulação. Pois bem, o boato acabou acumulando forças cada vez maiores, que fez com que cada vez mais legiões de pessoas estivessem ansiosas com o lançamento do filme, já que tudo foi mantido em segredo e algumas coisas só foram reveladas perto da estreia do filme. Portanto o filme já chegou nos cinemas com um grande hype em cima dele, e deu certo, porque o filme ficou três semanas seguidas líder de bilheteria e conseguiu mais de 300 milhões só nos EUA, cobrindo o (alto) custo de produção de 120 milhões. À primeira vista, o filme parece um típico blockbuster americano que tem uma premissa original, mas revela-se uma pequena obra-prima por trás dos (maravilhosos) efeitos especiais.

O filme fala sobre Dom Cobb (Leonardo diCaprio), um ladrão especializado em roubar ideias - dentro do sonho das pessoas. Mas como esse é um trabalho complicado, ele precisa da ajuda de outros especialistas nessa arte: Arthur (Joseph Gordon-Levitt) é o cara que investiga para ver se os sonhos da vítima são seguros (algumas são treinadas para combater invasores nos sonhos); Eames (Tom Hardy) tem uma capacidade muito útil para certas situações: ele consegue se transformar em outra pessoa dentro de um sonho; Yusuf (Dileep Rao) faz com que todo mundo durma ao mesmo tempo e partilhe do mesmo sonho, com suas substâncias poderosas; e por fim Ariadne (Ellen Page), que é a novata no grupo (portanto é através dela que o espectador vai entendendo os processos), é a arquiteta, pois ela cria o mundo do sonhos de maneira com que fique parecido com um labirinto. Há também Mal (Marion Cotillard), ex-mulher de Cobb, que morreu durante um incidente e que sempre entra nos sonhos dele para atrapalhar tudo.

Tudo se desenrola quando Saito (Ken Wanatabe) proprõe a Cobb e seu grupo que realizem uma façanha quase impossível: ao invés de roubar uma ideia de alguém, eles tem que plantá-la. Ele quer que Fisher, o herdeiro de uma empresa concorrente a dele, desista de assumi-la e em vez disso criar a sua própria, fazendo com que Saito tivesse controle sobre o mercado mundial.

O elenco é inacreditável. Todos estão muito bem em seus personagens, e olha que existem muitos personagens, e todos eles são importantes para a história. Leonardo diCaprio vem provando ao mundo que é um excelente ator, com papéis diversificados e que - na minha opinião - protagonizou os melhores filmes de 2010 até agora: Ilha do Medo e A Origem. Marion Cotillard, depois de obter uma das maiores personificações que eu já vi em toda minha vida como Edith Piaf no filme Piaf - Um Hino ao Amor, interpreta nesse filme um papel que começa extremamente enigmático e termina como a peça chave do filme (grande trabalho de edição). O resto da equipe também está fantástica com destaque para Tom Hardy. Uma das coisas que eu gostei tanto sobre esse filme é que, como em todo filme com muitos personagens importantes - O Poderoso Chefão, Los Angeles Cidade Proibida, O Senhor dos Anéis -, para entender cada ação de cada personagem, você tem que pensar como tal, assim cada personagem possui uma personalidade particular e diferente da dos outros.

Com muitas refêrencias, principalmente a Matrix, A Origem desponta como o melhor blockbuster dos últimos sei lá quantos anos. Christopher Nolan, diretor dos também ótimos Batman - o Cavaleiro das Trevas e Amnésia, tal qual um pintor impressionista, vai criando camadas de subtramas (sonhos), com tempos diferentes, e cada uma mais eletrizante que a outra. As subtramas, quando acabam e se fecham, dão espaço para o final sensacional do filme, que te faz questionar o que é realidade. Assim como Ilha do Medo.

Também já é possível arriscar as indicações ao Oscar:
-Melhor Roteiro Original (incerto)
-Melhor Filme (incerto)
-Melhor Diretor (incerto)
-Melhor Ator e Atriz (incerto)
-Melhor Montagem (certeza)
-Melhores Efeitos Visuais (certeza)
-Melhor Edição de Som (certeza)
-Melhor Trilha Sonora (certeza)


Depois de algum tempo sem postar críticas de filmes, consegui ver um filme relativamente muito bom, com Tim Robbins, dirigido por Henry Bean e Martin Schimidt, um filme que mostra o que o brasileiro menos tem.
Parece que cada dia que passa as pessoas são mais conformadas com as situações que nos ocorrem, em outras palavras, acomodadas, o que é errado. Nesse filme, muito bem elaborado, Tim Robbins se irrita com o alarme do carro, o que faz com que ele tenha alguns problemas com isso, o que ele começa fazer é destroçar alarmes em geral. Uma pequena atitude, porém, se todos nós revoltassemos contra algo que nos incomoda... enfim.. vejam o filme.
(Acredito que o Guilherme vai gostar desse filme em especial, bem a cara dele)

Dos cds que eu baixei esse ano, esse cd concerteza tem que ser postado aqui no blog. Arcade fire é uma das bandas que eu mais gosto, como disse no post anterior é concerteza uma das bandas que você tem que escutar pelo menos uma vez na vida.

A banda é canadense, fundada em Quebec, utilizam vários instrumentos nas suas músicas, como violino, sanfona, guitarra, violão, bateria, o que faz de fato lembrar um pouco Beirut.

O Arcade Fire foi formado em torno do casal Win Butler e Régine Chassagne. Começando em meados de 2003, a formação dos dois primeiros álbuns solidificou-se no final do mesmo ano e início de 2004, quando o primeiro álbum foi gravado, Funeral. Antes de seu lançamento, o EP The Arcade Fire já era vendido nos primeiros concertos. Posteriormente, o mesmo EP foi remasterizado e relançado em 2005, quando a banda já havia se tornado mais proeminente. O grupo é conhecido por seus concertos ao vivo, e pelo uso diversificado de instrumentos musicais. Seu desempenho positivo ao vivo os ajudaram a assinar contrato com a gravadora independente Merge Records.





Cd novo deles explora um pouco de tudo, na minha doxia um dos melhores cds do ano no cenário Indie/rock

Uma das bandas que eu mais gosto, tocando no elevador haha.

E pra quem não conhece a banda lá vai mais uma:



Dono de timbres que remetem ao electro-funk dos anos 80, o Chromeo reúne Dave One e Pee Thug. A dupla fez suas primeiras apresentações em 2003, e no ano seguinte lançou o álbum “She’s in control”. O flerte com as décadas passadas remete à adolescência dos integrantes, amigos desde aquela época. Daft Punk é outra influência presente no som dos rapazes, que abusam dos sintetizadores para criar suas melodias. O disco “Fancy footwork”, lançado em 2007, traz hits como a faixa homônima e ainda a dançante “100 percent”.

(retirado da perfil no Lastfm da banda)

A dupla canadense vem pela primeira vez ao Brasil – especialmente para um evento evento da ford, para comemorar o lançamento do NewFiesta – e se apresentará para uma seleta platéia de 200 convidados, na próxima quarta-feira, dia 01 de setembro.

O Chromeo vem se destacando na cena musical por seus hits carregados de sintetizadores e melodias pop, além de ser considerado um dos melhores shows nos principais festivais do mundo.

Chromeo - Night By Night from nettwerkmusic on Vimeo.

CHROMEO'S FANCY FOOTWORK from VICE Records on Vimeo.

Don't Turn The Lights On from Chromeo1 on Vimeo.

Download do Fancy Footwork(2007) aqui

Download do She is in Control(2004) aqui

Uma animação pra quem quer ficar brisado sem ter que virar um ácido.


Quer viajar ? ouça:


Fico realmente com inveja da habilidade de Woody Allen como ator, escritor e diretor de filmes, toda vez que assisto filmes dele fico um pouco de raiva, Woody explora todos os territórios morais, consegue até dar uma pitada de comédia sempre com uma crítica dialética nos temas do filme.
Sonhos eróticos de uma noite de verão é só um de muitos filmes bons de Woody. Apesar de ter sido lançado há alguns anos, vale a pena conferir.
(obs: desculpe, mas não achei NENHUM trailler referente à este filme).
Mas ai vai o Link de download
http://cinemacultura.blogspot.com/2009/06/sonhos-erotico-de-uma-noite-de-verao.html


Sábado no shopping, vendo alguns livros de discos, achei essa banda muito legal, The Divine Comedy, ótima banda para oferecer a namorada.

About this blog

Blog formado por estudantes abordando temas culturais como cinema, filosofia, música, tecnologia, arte, etc.

Labels

Que tipo de posts mais te interessa ?

Que tipo de filme você mais gosta ?

Search

Blog archive

Popular Posts

Blog Archive