"A leve solidão que enraivece todo filósofo, equivale na mesma medida que a náusea que sentimos na percepção existencial. Pensamento ao grotesco limiar da genialidade tocando no fundo o mal da pequena existência física, mas incorporando a grandeza de algo além da realidade. O pensamento não pode ser somente objetivo, mas sim subjetivo. Claro que nem sempre claro, como as manhãs do litoral do verão, chuvosas por vezes, ensolaradas por outras. A angústia é sofrimento. E da angústia, temos como presente, o espanto. Angústia quando se perde o sentido daquilo que fazia sentido, encontra-se com a utilidade da razão para buscar o real.Para uns, o real independe de algo. A realidade é uma imagem, uma ilusão, uma junção de nossa imaginação e do real. O real é universal. O real é o absoluto. Só um poeta para escrever sobre o real e só um "filósofo" para desmascarar o real. O real está aqui e não lá, no absoluto. O real é material, alias, se deu no material. A consciência do real é impossível. O real independe de algo e se independe, não se tem consciência do real, pois só se tem consciência, quando se tem consciência de algo e esse algo é triste, incompreensível. Angustiado é o filósofo, espantado. Qual argumento faz mais sentido?Linguagem, letras, palavras. Idealismo e realismo, caminham como uma luta dialética. Vazio e vazio, cheio e cheio. Mais que espanto tais ideias..."

Ogata; Lobo Larsen

Aforisma- Ideal sem razão

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