• Título Original: Seul contre tous
• Direção: Gaspar Noé


Crítica:

Realista, pessimista, filosófico e pode ser até chocante.

Complicado de criticar e extremamente ideológico, pode se dizer que Gaspar noé caprichou nesse filme. Expondo monólogos extremamente conturbados e filosóficos, um roteiro excelente com um toque “existencialista”, criticando alguns pontos sociais, apresentando frases “Schopenhauerianas”, mostrando a pobreza e a sujeira da natureza humana, a loucura poética de um pessimista, além de contar com a teoria da vontade de poder de Niezstche. O filme pode deixar o telespectador deprimido, carente, triste, conturbado, chocado e até irritado, mas não podemos deixar de negar é que toda a história do filme é algo possível e realista, em outra palavras, é uma verdade relativa, mas válida.

Destaco que o pensamento do ator principal é extremamente pessimista, vejo que Gaspar noé quis colocar Shopenhauer no filme, se ele colocou para mostrar a realidade do mundo, ou se colocou para criticar Shopenhauer, não sei dizer, mas de fato, podemos interpretar a teoria de Shopenhauer no filme. (A teoria de Shopenhauer, bem à grosso modo, nos diz que a essência do ser humano é a vontade, e os desejos são axiomas das nossas filosofias…). Relevo que algumas reflexões do ator principal, mostram algumas ideias de Marx, como o fato de que a ideia predominante da sociedade, é a ideia dos mais fortes, dos mais ricos. Podemos também, colocar Niezstche nas reflexões perturbadas do ator principal, com relação a questão do poder, do ego, do “super-homem”.

Conclusão: Ótimo filme, apesar de alguns detalhes chatos de câmera, vale à pena usar o método socrático para ver o filme. Interprete como quiser, o longa, ao meu ver é eficientemente moralista. Toca à realidade, tira o falsidade do otimismo mas exagera no pessimismo.

“A vida é um combate constante”.

“Viver é um ato egoísta”.

“Sobreviver é uma lei genética”.

Ogata O’gara

@ogataogara

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Sinopse:
A figura central da trama é o Açogueiro, saído do curta-metragem Carne também do diretor Gaspar Noé. Interpretado pelo excelente ator Philippe Nahon, essa criatura violenta, petrificada, fica vagando por labirintos obsessivos repletos de recalques, ódios contra estrangeiros e homossexuais, com a sempre onipresente figura da filha que ele deseja de maneira doentia. O filme cria uma atmosfera hermética onde a loucura crescente da personagem central está sempre aparente, seja nos tons amarelados de fotografia ou na narração em off. A obsessão é narrada como um diário absurdo. Um clássico do cinema moderno, cheio de poesia e fúria.

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